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Arthur Timótheo da Costa(Rio de Janeiro, 1882 - 1922)
Medidas:61x41 cm.
Assinado no c.s.e e datado 1915.
Óleo sobre tela colada em chapa celulóide.
Moça da nobreza, detalhe para brasão e "ramos de café" na moldura.
Nascido no dia 12 de novembro de 1882 na cidade do Rio de Janeiro, Arthur iniciou seus estudos artísticos na Casa da Moeda, onde aprendeu desenho e gravura. Em 1894, o artista se matriculou, junto de seu irmão João Timótheo da Costa, que era mais velho três anos, na Escola Nacional de Belas Artes (Enba).
Negro, de origem humilde como a maioria dos pintores de seu tempo, parece não terem faltado obstáculos e adversidades a Arthur Timótheo durante a sua curta vida. Na Casa da Moeda do Rio de Janeiro, então sobre a direção de Enes de Souza, um verdadeiro mecenas e protetor dos jovens artistas da época. Enes, mantendo Arthur na folha de pagamento, permitia-lhe simultaneamente freqüentar a ENBA onde ele estudou com mestres como Zeferino da Costa, Rodolpho Amoêdo e Henrique Bernardelli.
Ainda nesses princípios de carreira, Arthur trabalhou como ajudante do cenógrafo italiano Oreste Coliva.
A atividade como pintor de arte para o teatro teria deixado marcas profundas na técnica de Arthur Timótheo e parece notável, perceptível na fatura ágil e aparentemente improvisada de muitas de suas obras.
Em 1905, o artista faz sua estréia na Exposição Geral de Belas Artes, mostrando duas pinturas: “Diante do Modelo” e “Repreensão”.
A RELAÇÃO DOS IRMÃOS CHAMBELLAND COM ARTHUR TIMÓTHEO DA COSTA
Rodolpho Chambelland e Arthur Timótheo da Costa estudaram na ENBA e foram agraciados com o prêmio de viagem ao exterior. Arthur Timótheo viajou em 1908, época quando Rodolpho Chambelland retornara ao Brasil. Contudo, seu irmão Carlos Chambelland, ganhador do prêmio de viagem de 1907, partiu também em 1908 para Paris. Cabe destacar que, em 1907, ocorreram duas premiações de viagem. Segundo a repercussão da época acerca do motivo deste ocorrido:
Coube o premio de viagem ao Sr. Carlos Chambelland. O Sr. Eduardo Bevilacqua não se aproveitou do premio de viagem obtido no salão de 1906, e isso por dolorosos motivos: inesperada perda de seu pai, obrigou o jovem artista a ficar no Rio, sucedendo-o na importante casa comercial de respeitável notoriedade. O Director da Escola propôs então, em vista do parecer do Juri e aprovação do Conselho Superior de Belas Artes, que o governo da Republica fizesse recair o pensionato, não aproveitado, no Sr. Arthur Timótheo.
No Salão de 1907, portanto, alcançaram premio de viagem á Europa, com pensão do Estado durante dois anos, os Srs. Chambelland e Arthur Timótheo.
Podemos imaginar, então, que os jovens pintores tenham se aproximado quando ambos cumpriam o período de estudo no exterior e, possivelmente, tenham desenvolvido laços de amizade, visto que em 1909 Carlos Chambelland produz um retrato de Artur .
Arthur Timótheo ganhou o prêmio de Viagem à Europa na Exposição Geral de Belas Artes, de 1907 com a movimentada tela Antes do Aleluia, hoje pertencente ao acervo do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro,
Ele fixou-se em Paris para estudar e aperfeiçoar-se, não deixando de percorrer outros países europeus como a Itália e a Espanha. Em 1911, realizou junto com seu irmão João e outros artistas de sua geração a decoração do Pavilhão Brasileiro da Feira Internacional de Turim.
"E quem está talhado para ser um grande artista é o seu discípulo, o Sr. Arthur Timótheo da Costa, que de dia a dia nos demonstra o seu ardente talento e sua larga habilidade de compositor. “Antes de Alleluia” (pintado a tinta mate, por processo igual àquele que o Sr. Bernardelli pintou as decorações da Beneficiência Portuguesa, e que, por aí foi chamada encáustica) é uma tela movimentada, de muitos agrupamentos e infelizmente não terminada. O que está feito, porém basta para nos dizer do valor desse moço artista, extremamente simpático por sua audácia e grandemente hábil".
Gonzaga Duque, Salão de 1907.
De volta ao Brasil e durante toda a década de 1910, Arthur Timótheo desenvolveu intensa atividade artística, expondo frequentemente nas Exposições Gerais, participando de entidades artísticas independentes como a Juventas (depois Sociedade Brasileira de Belas Artes) e estabelecendo-se como renomado pintor e decorador.
Em 1911, realiza um dos quadros mais exemplares de sua relação com a pintura de vanguarda: “A FORJA”.
Segundo a socióloga Gilda de Mello e Souza, este trabalho teria antecipado a pintura moderna no Brasil, tanto no tema, da dura labuta do trabalho industrial, quanto no tratamento, que apaga o desenho e estrutura as formas através de pinceladas aparentes e vigorosas.
Expõe regularmente nas Exposições Gerais de Belas Artes, e ganha medalhas em 1913, 1919 e 1920. Seu trabalho, de modo geral, continua a figurar temas tradicionais da pintura acadêmica, sobretudo a paisagem, mas aprofunda os elementos de uma abordagem ligada ao impressionismo. As pinceladas ficam mais marcadas e com movimentos mais velozes. Em seu Auto-Retrato (1919), a imagem é bastante definida, mas o trabalho com o pincel modela todo o corpo retratado. São mantidos os efeitos de profundidade, mas eles não são atingidos pelos recursos tradicionais de luz e sombra.
Sobre seus autorretratos e esse retrato de moça aqui, datado de 1915. Recorro as palavras do crítico Francisco Acquarone:
"De todos os gêneros da pintura, entretanto, o que mais o atraiu foi o retrato. Possuía uma maneira rigorosa de pintar e desenhar; pulso firme, seguro, seus trabalhos adquiriram, desde logo, aquela técnica larga que tanto o caracterizou. Muitos foram os retratos admiráveis que seus pincéis esboçaram. A figura humana foi sempre a preocupação dominante de Arthur Timótheo da Costa, pintava-a com verdadeira paixão, com desusado carinho".
O grande painel ”No Atelier” que participou da Exposição Geral de 1918, atualmente é do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo é construído em tons escuros, passando dos pretos aos castanhos e avermelhados. Os limites dos contornos desmancham-se, o modelado organizado a partir da cor, revelando o interesse – assim como a dívida – do artista pelos mestres seiscentistas dos Países Baixos, como Rembrandt , Frans Hals e Peter Paul Rubens, que chegou a copiar nos estudos em sua estada européia.
Esse interesse se faz presente no tratamento espontâneo, porém regular, da pincelada e nos contrastes entre claro e escuro.A tela se divide em duas partes: uma à direita, do universo do real, onde se encontram o próprio artista e seu modelo; a outra, à esquerda, do universo da representação. Espírito eclético e inquieto, Timótheo da Costa produziu aqui uma tela repleta de efeitos cenográficos e que apresenta uma intensidade dramática que o artista conhecia bem, devido a sua associação com o cenógrafo italiano Oreste Coliva, com quem trabalhou no início da carreira.
Em 1919, funda com um grupo de artistas a Sociedade Brasileira de Belas Artes na cidade do Rio de Janeiro, e propõe, em 1920, a livre participação dos artistas filiados à sociedade nas Exposições Gerais de Belas Artes. Nesse mesmo ano, executa com seu irmão a decoração do Salão Nobre do Fluminense Futebol Clube. Em 1921, participa pela última vez da Exposição Geral de Belas Artes.
As últimas paisagens de Timótheo da Costa radicalizam na modelagem pela pincelada e abdicam do contorno. Em trabalhos como o “Cais Pharoux”, “Sol” e “Mercado Velho do Rio de Janeiro” (1918) o desenho desaparece sob as marcas de tinta.
A pincelada é mais expressiva e por vezes o artista arranha a cor que havia sido aplicada sobre a tela. A dinâmica das cores tem maior destaque do que a definição das figuras.
Em inícios dos anos 1920, todavia, sua personalidade entrou em um rápido processo de deterioração.
Paulatinamente, o artista deixa de pintar. Sua doença mental agrava-se irremediavelmente. e ele teve que ser internado no Hospício de Alienados do Rio de Janeiro onde veio a morrer no dia 5 de outubro de 1922, com apenas 41 anos, sem ter tido o tempo de desenvolver todo seu potencial artístico.
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