Após o fim do Império Brasileiro em 1890, a Academia passa a chamar-se Escola Nacional de Belas Artes, e seu primeiro diretor foi Rodolfo Bernardelli. Mas antes de mudar-se da Rua do Ouvidor para o novo prédio, aconteceu uma exposição nos moldes do Salão dos Impressionistas Franceses, com expositores como Eliseu Visconti, Manuel Madruga, os irmãos Bernardelli entre outros. Deste período, com brasileiros e estrangeiros, cronologicamente, em nosso leilão destacamos os artistas: Rodolfo Bernadelli, Henrique Bernardelli, Francisco Aurelio De Figueiredo e Melo, Joaquim José Insley Pacheco, Oscar Pereira Da Silva, Antonio Parreiras, Antonio Ferrigno, Modestos Brocos, Gustavo Dall'ara, Lucílio De Albuquerque, Augusto Bracet, Raimundo Cela, Carlos Chambelland, Virgilio Lopes Rodrigues, Manuel Madruga, Ettore Tito, Salvatore Parlagreco, Cesare Alessandro Formenti, Achille Beltrame, Georges Leon Dufrénoy, Gustave Mascart, Heinrich Ewers, Auguste Estienne, Jean Ferdinand Chaigneau, Não Assinado, com Placa: Corot, Não assinado, com Placa: Carlos Reis, Circle Of John Martin, Carl Wilhelm Hugo Schnars-Alquist, Fernando Cabrera Y Cantó, Enrico Tarengu, W. Dolle, George Fischhof, Henrik Wolff, Auguste-Alexandre Baudran, Escola Hispano Americana, Spires, Ferdinand Marie Eugene Legout Gerard, Benito Belli, Auguste Petit, Lévy Edmond Borchard,
Placa portuguesa da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. A placa, encimada pela coroa real, e construída em ouro, vermeil e esmaltes, pesando 34G. Criação 1818. Outorgante:D. João VI. Tipo: Ordem Militar Conferida como Gran cruz honorária a titular de titulo de nobreza. Med: 8,5 X 6,5 CM Peso: 34G Desenhada por Jean-Baptiste Debret, quando D. João VI, rei de Portugal, ao ser aclamado Soberano do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 6 de Fevereiro de 1818, instituiu a nova Ordem Militar homenageando a padroeira Nossa Senhora da Conceição por Portugal ter sobrevivido como reino às guerras napoleónicas que assolaram a Europa. A sua regulamentação foi publicada em 10 de setembro de 1819. D. João tomou para si, e para os que sucedessem o trono, o título de Grão-Mestre, em igualdade de condições com as demais Ordens Militares. Encimada pela coroa real irradia, em nove pontas sob as quais, pequenas estrelas brancas, círculo ao centro com as letras em relevo dourado e entrelaçadas, AM - de Ave Maria - circundadas por orla azul ferrete e inscrição Padroeira do Reino. PARTICULAR E MUITO ANTIGA, O QUE SE DENOTA PRINCIPALMENTE PELO FATO DE NÃO POSSUIR MARCAS DE FABRICANTE, REMONTA PORTANTO AOS PRIMEIROS ANOS DA ORDEM. Em Outubro de 1910, o governo provisório extinguiu-a.
RODOLFO BERNARDELLI - "Estudo para Dança do Teatro Municipal, c. 1906. Rio de Janeiro, a matriz para essa escultura encontra-se no Museu Nacional de Belas Artes. Escultura em bronze, assinada. Reproduzida no livro "Rodolfo Bernardelli - Museu MNBA, 1852 - 1931", pág. 55. Medidas: 30 x 30 x 16 cm. Altura com a base: 37 cm. FONTE:http://www.dezenovevinte.net/800/tomo2/files/800_t2_a32.pdf Obras da mesma série encontram-se no Museu Histórico Nacional e Museu Nacional de Belas Artes.
Autor das esculturas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado em 1909, Bernardelli realizou seis alegorias das artes, que caracterizam a Poesia, a Tragédia, o Canto, a Dança e a Comédia. Detentor de todos os prêmios da Academia Imperial de Belas Artes, em 1876, após ter se nacionalizado, recebeu o prêmio de Viagem ao Estrangeiro e, em 1919, em Madri, foi proclamado acadêmico honorário da Real Academia de Belas Artes de San Fernando. Em 1931, no Rio de Janeiro, foi fundado em sua homenagem o Núcleo Bernardelli. José Maria Oscar Rodolfo Bernardelli nasceu em Guadalajara, México 1852 de onde, mudou para o Rio Grande do Sul, por volta de 1866. Posteriormente muda-se para o Rio de Janeiro onde, a convite do imperador Dom Pedro II, seus pais seriam preceptores das princesas Isabel e Leopoldina. Entre 1870 e 1876, frequenta as aulas de escultura na Academia Imperial de Belas Artes e, como aluno pensionista, estudou em Roma de 1877 a 1884. Considerado reformador do ensino artístico no Brasil, Rodolfo Bernardelli foi, entre 1890 e 1915, o primeiro diretor republicano da Escola Nacional de Belas Artes - Enba e dirigiu esta instituição ao longo de 25 anos. Rodolfo Bernardelli foi autor dos monumentos General Osório, 1894, Duque de Caxias, 1899, grupo escultórico Descobrimento do Brasil, estátuas do Theatro Municipal por volta de 1905, o Monumento a Carlos Gomes, em Campinas, e a estátua de dom Pedro I de 1921, para o Museu Paulista da Universidade de São Paulo - MP/USP, em São Paulo. Lamentavelmente um de seus projetos não realizados foi da decoração da Fonte da Carioca no centro do Rio, onde ele pensou em exaltar, por meio de uma magnífica escultura inspirada na Flora, a figura de uma carioca com 3,50 metros de altura por meio de uma índia surgindo entre rochedos e plantas agrestes. A fonte, sem sua decoração, foi demolida em 1925. Filho de uma bailarina e de um violinista em seu Prêmio de Viagem ao Exterior tinha intenção de estudar nas academias de Paris mas, dirigiu-se a Roma, onde embora preferisse os modelos clássicos, sua produção neste período mostra uma acentuada tendência a incorporar a influência das escolas mais recentes, como o naturalismo, o realismo. Com a queda da monarquia em 1889, em sinal de solidariedade para com a família imperial, renunciou à sua posição na Academia, mas a convite de Benjamim Constant, então ministro da Instrução Pública, foi readmitido e em 1890 empossado como diretor Reformou o ensino na Escola Nacional de Belas Artes, onde várias matérias novas foram introduzidas, como história natural, química, física, arqueologia e etnografia e, reformou os critérios de admissão, os estatutos e a sistematização das disciplinas. Modernizador do sistema de ensino, promoveu a construção do novo edifício Da Escola de Belas Artes e organizou as exposições gerais e a aquisição de obras para o acervo da Escola Nacional, hoje Museu Nacional de Belas Artes. Em 1904 integrou a Comissão Julgadora das fachadas dos edifícios da Avenida Central, bem como a comissão responsável pela escolha do projeto do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Seu atelier na rua da Relação foi movimentado ponto de encontro de intelectuais, artistas e políticos comoBenjamim Constant, Olavo Bilac, Machado de Assis, Pereira Passos dentre outros da capital da república. Seus ferrenhos opositores foram Antônio Parreiras, Facchinetti, Décio Vilares e muitos outros, gerando inclusive o Grupo Grimm. Também uma publicação de seu ex amigo Modesto Brocos o criticou severamente. Foi premiado na Exposição Universal de Filadélfia de 1876 com as esculturas Saudades da tribo (1874) e À espreita (1875), ambas de tema indianista. No mesmo ano recebeu a Primeira Medalha de Ouro na 24ª Exposição Geral de Belas Artes, com Davi, vencedor de Golias (1873). Também recebeu a Medalha de Bolívar da República da Venezuela e uma medalha em Turim pelo grupo Cristo e a mulher adúltera.[2] Em 1919 foi eleito acadêmico honorário da Real Academia de Belas-Artes de São Fernando de Madri. Bernardelli foi o mais importante escultor brasileiro de sua geração e passou seus anos finais, concentrando-se em seu trabalho em seu novo atelier na praia de Copacabana, onde hoje existe um busto em sua homenagem.
RODOLFO BERNARDELLI - "A CARIOCA"- Estudo para a Fonte da Carioca no Rio de Janeiro. Escultura em bronze. Reproduzida no livro "Rodolfo Bernardelli - Museu MNBA, 1852 - 1931", pág. 45. Medidas: 46 x 23 x 17 cm. FONTE: http://www.dezenovevinte.net/800/tomo2/files/800_t2_a32.pdf
Obras da mesma série encontram-se no Museu Histórico Nacional e Museu Nacional de Belas Artes. Autor das esculturas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado em 1909, Bernardelli realizou seis alegorias das artes, que caracterizam a Poesia, a Tragédia, o Canto, a Dança e a Comédia. Detentor de todos os prêmios da Academia Imperial de Belas Artes, em 1876, após ter se nacionalizado, recebeu o prêmio de Viagem ao Estrangeiro e, em 1919, em Madri, foi proclamado acadêmico honorário da Real Academia de Belas Artes de San Fernando. Em 1931, no Rio de Janeiro, foi fundado em sua homenagem o Núcleo Bernardelli.
José Maria Oscar Rodolfo Bernardelli nasceu em Guadalajara, México 1852 de onde, mudou para o Rio Grande do Sul, por volta de 1866. Posteriormente muda-se para o Rio de Janeiro onde, a convite do imperador Dom Pedro II, seus pais seriam preceptores das princesas Isabel e Leopoldina. Entre 1870 e 1876, frequenta as aulas de escultura na Academia Imperial de Belas Artes e, como aluno pensionista, estudou em Roma de 1877 a 1884. Considerado reformador do ensino artístico no Brasil, Rodolfo Bernardelli foi, entre 1890 e 1915, o primeiro diretor republicano da Escola Nacional de Belas Artes - Enba e dirigiu esta instituição ao longo de 25 anos. Rodolfo Bernardelli foi autor dos monumentos General Osório, 1894, Duque de Caxias, 1899, grupo escultórico Descobrimento do Brasil, estátuas do Theatro Municipal por volta de 1905, o Monumento a Carlos Gomes, em Campinas, e a estátua de dom Pedro I de 1921, para o Museu Paulista da Universidade de São Paulo - MP/USP, em São Paulo. Lamentavelmente um de seus projetos não realizados foi da decoração da Fonte da Carioca no centro do Rio, onde ele pensou em exaltar, por meio de uma magnífica escultura inspirada na Flora, a figura de uma carioca com 3,50 metros de altura por meio de uma índia surgindo entre rochedos e plantas agrestes. A fonte, sem sua decoração, foi demolida em 1925. Filho de uma bailarina e de um violinista em seu Prêmio de Viagem ao Exterior tinha intenção de estudar nas academias de Paris mas, dirigiu-se a Roma, onde embora preferisse os modelos clássicos, sua produção neste período mostra uma acentuada tendência a incorporar a influência das escolas mais recentes, como o naturalismo, o realismo. Com a queda da monarquia em 1889, em sinal de solidariedade para com a família imperial, renunciou à sua posição na Academia, mas a convite de Benjamim Constant, então ministro da Instrução Pública, foi readmitido e em 1890 empossado como diretor Reformou o ensino na Escola Nacional de Belas Artes, onde várias matérias novas foram introduzidas, como história natural, química, física, arqueologia e etnografia e, reformou os critérios de admissão, os estatutos e a sistematização das disciplinas. Modernizador do sistema de ensino, promoveu a construção do novo edifício Da Escola de Belas Artes e organizou as exposições gerais e a aquisição de obras para o acervo da Escola Nacional, hoje Museu Nacional de Belas Artes. Em 1904 integrou a Comissão Julgadora das fachadas dos edifícios da Avenida Central, bem como a comissão responsável pela escolha do projeto do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Seu atelier na rua da Relação foi movimentado ponto de encontro de intelectuais, artistas e políticos comoBenjamim Constant, Olavo Bilac, Machado de Assis, Pereira Passos dentre outros da capital da república. Seus ferrenhos opositores foram Antônio Parreiras, Facchinetti, Décio Vilares e muitos outros, gerando inclusive o Grupo Grimm. Também uma publicação de seu ex amigo Modesto Brocos o criticou severamente. Foi premiado na Exposição Universal de Filadélfia de 1876 com as esculturas Saudades da tribo (1874) e À espreita (1875), ambas de tema indianista. No mesmo ano recebeu a Primeira Medalha de Ouro na 24ª Exposição Geral de Belas Artes, com Davi, vencedor de Golias (1873). Também recebeu a Medalha de Bolívar da República da Venezuela e uma medalha em Turim pelo grupo Cristo e a mulher adúltera.[2] Em 1919 foi eleito acadêmico honorário da Real Academia de Belas-Artes de São Fernando de Madri. Bernardelli foi o mais importante escultor brasileiro de sua geração e passou seus anos finais, concentrando-se em seu trabalho em seu novo atelier na praia de Copacabana, onde hoje existe um busto em sua homenagem.
HENRIQUE BERNARDELLI( CLICK AQUI E ASSISTA O VIDEO Valparaíso, Chile, 1858 - Rio de Janeiro, RJ, 1936) ALEGORIA MITOLÓGICA: APOLO empunhando harpa, desfila entre dois cavalos, ladeado de duas Musas e demais personagens ao fundo. Óleo sobre tela de viagem:tecido sobre placa de celulose. PERÍODO: (1906-1909) Carimbo no verso:"Galeria Santo Antonio, Rua da Quitanda, 25- Rio de Janeiro. Tel.22-2605. Medidas: 30 cm de diâmetro/........ DO PERÍODO, do formato redondo: Henrique Bernardelli foi o autor das pinturas nos tetos das duas rotatórias do TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. Em "Apoteose à Música", APOLO aparece em sua "Carruagem de Sol", lembrando Tiepolo. NO ENTANTO ESSA É UMA COMPOSIÇÃO AUTÔNOMA, se comparado aos mestres europeus, do Renascimento e Romantismo: Rafael Sanzio, Giovanni Battista Tiepolo, Simon Vouet , Nicolas Poussin, entre outros. HENRIQUE BERNARDELLI, inclusive foi o autor do "Estudo para a capa do Programa de inauguração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro" em 1909, que faz parte do acervo do M.N.B.A. DA TEMÁTICA: No "Hino a Apolo", HOMERO (928 a.C - 898 a.C.), descreveu desde seu nascimento em Delos até sua apoteose em Delfos. (...) Em seguida Homero o mostra de novo no Olimpo, tocando sua lira e presidindo o coro das Musas, e logo o faz descer do céu e percorrer a Terra, procurando onde fundar seu culto, erguer um templo e estabelecer um oráculo, em Delfos. Até Gustav Klimt (austríaco, 1862–1918) aos 21 anos pintou "Apotheose des Apollon" (Huldigung an die Künste) , 1883, de maneira acadêmica. A "apoteose" consiste em elevar alguém ao estatuto de divindade, ou seja, endeusar ou deificar uma pessoa devido a alguma circunstância excepcional. No mundo antigo esta circunstância era geralmente considerada para os heróis.
HENRIQUE BERNARDELLI (Valparaíso, Chile 1858 - Rio de Janeiro RJ 1936) Histórica obra em óleo sobre tela. Assinado e localizado: ROMA. (C.1878 - 1886)* "Virtù e nobiltà di mettere l'Ignoranza al volo" ca. 1743. d'Aprés Giovanni Battista Tiepolo.** Selo da exposição Irmãos Bernardelli, 1952. M.N.B.A - Ministério da Educação e Saúde. Medidas: 55,5 x 33 cm. Com moldura: 70 X 46 cm.
Acompanha cartão postal assinado pelo artista. **IMPORTANTE: Devido ao formato da obra, percebe-se tratar de um esboceto. Sendo a única obra para teto citada no catálogo da exposição Galeria Irmãos Bernardelli no Museu Nacional de Bellas Artes, da qual consta na obra resquícios de carimbo. O projeto para o teto do prédio do Thesouro Nacional, posteriormente incorporado parcialmente em 1908 e definitivamente em 1912 a Escola Nacional de Belas Artes. Como a antiga AIBA ficava no Becco das Bellas Artes, era vizinha do Thesouro, na avenida Passos, o que facilitou a fusão dos dois edifícios. Henrique realizou várias obras sob encomenda como: os famosos painéis da Biblioteca Nacional e o Theatro Municipal. Os afrescos das fachadas do prédio do Museu Nacional de Belas Artes. **DA TEMÁTICA:"Virtude e Nobreza pondo a Ignorância em Fuga" Um esboço para o teto do salão da Villa Cordellina em Montecchio Maggiore, perto de Vicenza, pintado para o advogado Carlo Cordellina em 1743. É provável que as figuras envolvidas sejam a VIRTUDE à esquerda, segurando uma coroa de louros, e a NOBREZA à esquerda direita, segurando uma estatueta. Eles são acompanhados por FAMA, tocando uma trombeta, e uma figura feminina vencida, provavelmente IGNORÂNCIA. A alegoria refere-se à clemência dos conquistadores representados nas decorações das paredes do salão: a 'Continência de Cipião' e a 'Família de Darins antes de Alexandre'. Os desenhos preparatórios estão na Biblioteca Pierpont Morgan, em Nova York, e no Musei Civici di Trieste. **Da influência: "...Viaja para a ITÁLIA em 1878. Em ROMA, frequenta o ateliê de Domenico Morelli, com quem estuda até 1886. Volta ao Brasil no mesmo ano, realiza no Rio de Janeiro uma exposição individual que causa interesse e polêmica no meio local..." FONTE: https://www-dulwichpicturegallery-org-uk.translate.goog/explore-the-collection/251-300/virtue-and-nobility-putting-ignorance-to-flight/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc REFERÊNCIA FOTOGRÁFICA ANEXA: https://artsandculture.google.com/asset/virtue-and-nobility-putting-ignorance-to-flight/EgHqSbN2xeV6EA
HENRIQUE BERNARDELLI CLICK AQUI E ASSISTA O VIDEO (Valparaíso, Chile 1858 - Rio de Janeiro RJ 1936) Pintura narrativa em uma Banca de peixes, 1923. Óleo sobre tela Medidas: 158 x 76 cm. / 182 x 101 cm. Moldura Kaminagai, monogramada e pirogravada. BIOGRAFIA: Nascido no Chile, em 1857, mudou-se ainda criança para o Brasil, em 1865, quando seus pais, um violinista e uma bailarina, foram contratados pelo Imperador Dom Pedro II para serem preceptores das princesas imperiais. Em 1870 matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes. Entre 1879 e 1888 vive e estuda na Europa. De volta ao Rio de Janeiro em 1888, o artista participou de inúmeras exposições: em 1889, da Exposição Universal de Paris, ganhando medalha de bronze com a tela Os Bandeirantes; em 1890 da Exposição Geral das Belas Artes; em 1893 da Exposição Universal de Chicago. Em 1891, torna-se professor de pintura na recém-inaugurada Escola Nacional de Belas Artes. Leciona na Escola até 1906, passando então a dar aulas particulares em seu atelier. Sua atuação como decorador merece destaque, tendo realizado trabalhos no Theatro Municipal, na Biblioteca Nacional e no Museu Nacional de Belas Artes. Em 1916 conquista uma das mais altas premiações que um artista plástico pode aspirar no Brasil: a Medalha de Honra. Foi membro do Conselho Superior de Belas Artes, para o qual prestou relevantes serviços. O Museu Nacional de Belas-Artes possui 120 obras suas, de diferentes épocas e técnicas. A Pinacoteca do Estado de São Paulo possui cerca de 344 desenhos, entre 41 aquarelas e vários óleos.
HENRIQUE BERNARDELLI (Valparaíso, Chile 1858 - Rio de Janeiro RJ 1936) ANFITRITE - CLICK AQUI E ASSISTA O VIDEO O.S.P. Datado: 1921 - Ass. Centro Inferior Medidas: 38 x 38 cm. Com moldura: 57,5 x 52,5 cm. Acompanha cartão postal assinado pelo artista.HENRIQUE BERNARDELLI (1857 - 1936) Nascido no Chile, em 1857, mudou-se ainda criança para o Brasil, em 1865, quando seus pais, um violinista e uma bailarina, foram contratados pelo Imperador Dom Pedro II para serem preceptores das princesas imperiais. Em 1870 matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes. Entre 1879 e 1888 vive e estuda na Europa. De volta ao Rio de Janeiro em 1888, o artista participou de inúmeras exposições: em 1889, da Exposição Universal de Paris, ganhando medalha de bronze com a tela Os Bandeirantes; em 1890 da Exposição Geral das Belas Artes; em 1893 da Exposição Universal de Chicago. Em 1891, torna-se professor de pintura na recém-inaugurada Escola Nacional de Belas Artes. Leciona na Escola até 1906, passando então a dar aulas particulares em seu atelier. Sua atuação como decorador merece destaque, tendo realizado trabalhos no Theatro Municipal, na Biblioteca Nacional e no Museu Nacional de Belas Artes. Em 1916 conquista uma das mais altas premiações que um artista plástico pode aspirar no Brasil: a Medalha de Honra. Foi membro do Conselho Superior de Belas Artes, para o qual prestou relevantes serviços. O Museu Nacional de Belas-Artes possui 120 obras suas, de diferentes épocas e técnicas. A Pinacoteca do Estado de São Paulo possui cerca de 344 desenhos, entre 41 aquarelas e vários óleos.
HENRIQUE BERNARDELLI (Valparaíso, Chile 1858 - Rio de Janeiro RJ 1936) Desenho em grafite e aquarelado sobre cartão. Figura feminina, datada 12/1920. Medidas: 25,5 x 20 cm. Com moldura: 47,5 x 41,5 cm.
HENRIQUE BERNARDELLI (1857 - 1936) Nascido no Chile, em 1857, mudou-se ainda criança para o Brasil, em 1865, quando seus pais, um violinista e uma bailarina, foram contratados pelo Imperador Dom Pedro II para serem preceptores das princesas imperiais. Em 1870 matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes. Entre 1879 e 1888 vive e estuda na Europa. De volta ao Rio de Janeiro em 1888, o artista participou de inúmeras exposições: em 1889, da Exposição Universal de Paris, ganhando medalha de bronze com a tela Os Bandeirantes; em 1890 da Exposição Geral das Belas Artes; em 1893 da Exposição Universal de Chicago. Em 1891, torna-se professor de pintura na recém-inaugurada Escola Nacional de Belas Artes. Leciona na Escola até 1906, passando então a dar aulas particulares em seu atelier. Sua atuação como decorador merece destaque, tendo realizado trabalhos no Theatro Municipal, na Biblioteca Nacional e no Museu Nacional de Belas Artes. Em 1916 conquista uma das mais altas premiações que um artista plástico pode aspirar no Brasil: a Medalha de Honra. Foi membro do Conselho Superior de Belas Artes, para o qual prestou relevantes serviços. O Museu Nacional de Belas-Artes possui 120 obras suas, de diferentes épocas e técnicas. A Pinacoteca do Estado de São Paulo possui cerca de 344 desenhos, entre 41 aquarelas e vários óleos.
HENRIQUE BERNARDELLI (Valparaíso, Chile 1858 - Rio de Janeiro RJ 1936) Desenho em "bico de pena" sobre papel cartão. Dedicatória: "A minha estimada Sarah, o seu velho mestre Bernardelli", 1926. Medidas: 19 x 11 cm. Com moldura: 38,5 x 30,5 cm.
HENRIQUE BERNARDELLI (1857 - 1936) Nascido no Chile, em 1857, mudou-se ainda criança para o Brasil, em 1865, quando seus pais, um violinista e uma bailarina, foram contratados pelo Imperador Dom Pedro II para serem preceptores das princesas imperiais. Em 1870 matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes. Entre 1879 e 1888 vive e estuda na Europa. De volta ao Rio de Janeiro em 1888, o artista participou de inúmeras exposições: em 1889, da Exposição Universal de Paris, ganhando medalha de bronze com a tela Os Bandeirantes; em 1890 da Exposição Geral das Belas Artes; em 1893 da Exposição Universal de Chicago. Em 1891, torna-se professor de pintura na recém-inaugurada Escola Nacional de Belas Artes. Leciona na Escola até 1906, passando então a dar aulas particulares em seu atelier. Sua atuação como decorador merece destaque, tendo realizado trabalhos no Theatro Municipal, na Biblioteca Nacional e no Museu Nacional de Belas Artes. Em 1916 conquista uma das mais altas premiações que um artista plástico pode aspirar no Brasil: a Medalha de Honra. Foi membro do Conselho Superior de Belas Artes, para o qual prestou relevantes serviços. O Museu Nacional de Belas-Artes possui 120 obras suas, de diferentes épocas e técnicas. A Pinacoteca do Estado de São Paulo possui cerca de 344 desenhos, entre 41 aquarelas e vários óleos.
RODOLFO AMOEDO (Salvador BA 1857 - Rio de Janeiro RJ 1941) "Retrato de jovem", 1920. Óleo sobre tela. 51 x 41 cm./62 x 52 cm. Assinado e datado no canto inferior direito, 1920. Passou por processo de limpeza e reforço das bordas para entelamento. No verso, apresenta etiqueta da CASA VIEITAS - CARLOS VIEIRA & C. (...) Em 1886, Artur Azevedo informou ao público que o Sr. VIEITAS havia inagurado uma nova sala para exposições na Rua da Quitanda: (...) O Sr. VIEITAS inaugurou, junto ao seu estabelecimento da rua da Quitanda, uma bonita sala para exposição de objetos de arte. A pintura encontrará ali talvez luz demais; os vidros pintados e o mosaico de várias cores, que reveste o assoalho, prejudicarão talvez o efeito artístico dos quadros, que nestas exposições naturalmente pedem singeleza de acessórios e de ornamentação. Daí a severidade, a modéstia - posso dizer assim - dos grandes museus da Europa.(..) FONTE: http://www.dezenovevinte.net/criticas/exposicoes_1880.htm (...)
"Esse contexto artístico e social, dada a ausência de bibliografia recente sobre o assunto, pode ser em parte compreendido por meio da leitura dos artigos publicados na imprensa, que trataram da necessidade da organização de exposições de arte, deixadas de lado pela Academia por questões financeiras, e do papel na divulgação de obras de arte das aqui denominadas “galerias” tais como Casa de Wilde, Glace Elegante, Galeria Moncada, Salão Insley Pacheco e Casa Vieitas, entre outras. Desde a década de 1870, estas galerias eram mencionadas em periódicos como a Revista Illustrada como estabelecimentos que promoviam, embora de maneira irregular, a exibição de fotografias e também de pinturas." FONTE: http://www.dezenovevinte.net/criticas/exposicoes_1880.htm Rodolfo Amoedo (Salvador BA 1857 - Rio de Janeiro RJ 1941). Pintor. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1868. Estuda no Liceu de Artes e Ofícios, com Victor Meirelles (1832 - 1903) e Antônio de Souza Lobo (1840 - 1909), em 1873. No ano seguinte, matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba e tem aulas com Agostinho da Motta (1824 - 1878), Victor Meirelles, Zeferino da Costa (1840 - 1915) e Chaves Pinheiro (1822 - 1884). Viaja para Paris em 1879, como pensionista da Aiba, e estuda na Académie Julian e na Ecole National Supérieure des Beaux Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] de Paris, com os mestres Alexandre Cabanel (1823 - 1889) e Pierre Puvis de Chavannes (1824 - 1898). Retorna ao Brasil em 1887 e realiza sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro, em 1888. Nesse ano é nomeado professor honorário de pintura histórica na Aiba e tem como alunos Baptista da Costa (1865 - 1926), Eliseu Visconti (1866 - 1944), Candido Portinari (1903 - 1962), Eugênio Latour (1874 - 1942) e Rodolfo Chambelland (1879-1967), entre outros. Torna-se vice-diretor em 1893, e professor catedrático honoris causa em 1931. Realiza trabalhos de decoração no Palácio Itamaraty, na Biblioteca Nacional, no Supremo Tribunal Federal e no Supremo Tribunal Militar, no Rio de Janeiro; no Museu do Ipiranga - atualmente Museu Paulista da Universidade de São Paulo - MP/USP, em São Paulo; e no Teatro José de Alencar, em Fortaleza. Após sua morte, parte de sua obra é doada ao Museu Nacional de Belas Artes - MNBA no Rio de Janeiro. Fonte: Itaú Cultural
LEANDRO MARTINS-(1885-1960)- Antigo Buffet DEMI-LUNE em madeira de lei . Tampo em grosso mármore verde. Duas gavetas e duas portas no frontão, com prateleira interna. Duas portas nas laterais com prateleira interna. Espelho em cristal bisotado com sinais de idade. Medidas: 168x156x61 cm.
ESCRIVANINHA DE VIAGEM DA ERA VITORIANA (INGLATERRA, 1837 - 1901). Três aberturas: PRANCHETA: tampo reclinável com regulagem de ângulo, serve também para armazenagem interna de papéis (28x25 cm.); a esquerda outra prancheta retrátil. a direita TINTEIRO: Porta penas com puxador em marfim, dois recipientes para tinta e areia em metal dourado, nicho para mata-borrão e demais apetrechos. Madeira escura, três platôs filetados e marchetaria embutida em "Pau Marfim". Colunas torsas. Orla do tampo entalhada amiúde. Base com rodízios.Medidas: 74,5 x 33 x 33 cm.
DAVENPORT WRITING DESK - INGLATERRA, SÉCULO XIX.
Pequena escrivaninha de madeira revestida de rádica. Caixa quadrada, com varanda baixa e lisa, encerrando com tampo inclinado revestido de couro, vão livre e duas gavetas alinhadas, sobre coluna com três gavetas nas laterais, de um lado e, do outro, simulacro de gavetas com puxadores de madeira torneada, iguais aos das reais. Quatro pés bolacha. Medidas: 80,5 x 54 x 51 cm.
DO ESTILO: Este estilo de escrivaninha mesa deve seu nome a um capitão: Josiah Davenport (1771–1836), que foi o primeiro a encomendar o projeto a Gillow & Co. , empresa inglesa de fabricação de móveis com sede em Lancaster, e em Londres , fundada por volta de 1730. Em certo sentido, também poderia ser considerado um escritório de campanha , embora não haja registros indicando se o capitão Davenport estava no exército britânico ou na marinha real. Josiah Davenport tinha um navio chamado Cleópatra e era um marinheiro mercante.
ANTIGA CRISTALEIRA ESTILO RENASCENÇA BRASILEIRO- LICEU DE ARTES E OFÍCIOS- PRIMEIRA FASE, SÉCULO XIX. Madeira maciça, em três corpos. A vitrine central é curva e sobreposta por espelho de moldura entalhada em parras e volutas. Os tampos são em ônix tonalidade caramelo. Nas duas vitrines colaterais, ornamento entalhado em cestos de frutas, representando "fartura". No frontão, os pé são duplos em "patas de leão" e volutas e pousam sobre bolachas forradas em bronze polido. MEDIDAS: 189 x 148 x 52 cm.
BUREAU-BOOKCASE estilo Inglês REGENCY, madeira maciça e folhado de rádica nas reservas, frisos em metal dourado. Duas bandas de porta inferiores. Gabinete com tampo reclinável, tendo no seu interior quatro gavetinhas e uma portinha. Parte superior com duas bandas de portas com envidraçadas, sobre par de gavetas. Apresenta no ápice pequeno espelho incrustado na madeira. Guarnições em bronze. Medidas: 230x95x48cm.
MODESTOS BROCOS (Modesto Brocos y Gomez - Santiago de Compostela, Espanha 1852 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1936). ROMA, 1898 Modelo vivo "en plein air" Medidas: 41 x 28 cm. Com moldura: 80,5 x 69,5 cm. Óleo sobre tela. Assinado e datado no CID.Sobre MODESTO BROCOS: Inicialmente estuda desenho com o irmão Isidoro, escultor e secretário da Academia de Belas Artes de La Coruña, Espanha. Viaja para a Argentina, por volta de 1870, onde trabalha como ilustrador. Em 1872 vem para o Brasil e, três anos depois, frequenta como aluno livre os cursos da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro, é aluno de Victor Meirelles (1832 - 1903) e Zeferino da Costa (1840 - 1915). Em 1877, realiza cursos de aperfeiçoamento em Paris, na École Nationale Superiéure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes], como aluno de Henri Lehmann (1814 - 1882). Posteriormente frequenta a Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, e o ateliê do pintor Federico Madrazo y Kuntz (1815 - 1894), ambos em Madri. Em 1882, cursa a Academia Chigi, em Roma. Pinta cenas de gênero, retratos e pintura de paisagens. Retornando ao Brasil, assume a cadeira de professor de desenho figurado da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, em 1891, a convite do escultor Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931), cargo que exerce até seu falecimento. Entre seus alunos estão Quirino Campofiorito (1902 - 1993), Reis Júnior (1903 - 1985) e Sigaud (1899 - 1979). Brocos é autor de livros sobre o ensino artístico: A Questão do Ensino das Belas Artes, 1915 e Retórica dos Pintores, 1933. Destaca-se também pelo incentivo ao desenvolvimento da gravura no país. Em 1952, o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, do Rio de Janeiro, realiza mostra sobre sua produção, em comemoração do centenário de seu nascimento.
GUSTAVO DALL'ARA (Rovigo, Itália 1865 - Vargem Alegre RJ 1923) CLICK AQUI E CONHEÇA O ARTISTA ASSISTINDO O VIDEO - Aquarela Paróquia Santuário Nossa Senhora da Salette, Rio de Janeiro. Med. 26,5 x 28,5 cm Moldura original restaurada, com folhas de ouro. Protegida por Vidro Museológico, padrão usado na Galeria Paiva Frade, antirreflexo MIROGARD eficiente eliminação de reflexo e protetor contra a luz ultravioleta. O padre Clemente Henrique Moussier, foi o primeiro missionário Salettino no Brasil, e foi o fundador da igreja, cujo a ordem começa com a aparição, em 19 de setembro de 184, de Nossa Senhora, em La Salette, nos Alpes da França. Fundada em 1914, de estilo gótico, seus cerca de 90 vitrais foram posteriormente instalados em 1927 quando vieram de Paris. Em 1881, entrou para a Academia de Belas Artes de Veneza na Itália, onde que frequentou regularmente até 1883 e conviveu com o chamado “Sucesso Realista da Veneza Popular”, entre os artistas considerados Acadêmicos, da Segunda Metade do Século XIX, que retratam a vida cotidiana da época e os afazeres populares com vivacidade das pessoas com grande realismo. A escolha das cores, a vivacidade dos temas retratados, a capacidade de captação de vislumbres e os efeitos de luz da vida popular, são as características que o fizeram um artista muito apreciador e pelo grande público. Em Veneza, trabalhou como desenhista e caricaturista do periódico Sior Tonin Bonagrazia. No Brasil, reside no Rio de Janeiro onde seu primeiro emprego é de diretor artístico e desenhista do semanário “Vida Fluminense”. Em 1893 até 1895, ao lado do engenheiro Aarão Reis, participou da comissão de para planejar e construir Belo Horizonte, a nova capital da província de Minas Gerais, no antigo Curral d´El Rei. O caráter realista de sua obra, com a qualidade fotográfica, que o fez participar da equipe pode ser visto, posteriormente na aquarela arquitetônica da Paróquia Santuário Nossa Senhora da Salette, ainda sem seus vitrais. Premiado com medalha de 2ª classe (prata) na VIII Exposição Geral (1901). Em 1904, decorou uma das salas da Vila Itararé, em Petrópolis, A Gazeta de Notícias, de 07 de junho de 1905 divulgou um polêmico incêndio que destruiu sua casa, em local distante onde a ajuda dos bombeiros demorou, e a água não teve pressão suficiente. Porém, no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil as notícias são que Dall'Ara foi detido para averiguações, e solto somente após apelação, com suspeita que tenha colocado fogo para receber o seguro, realizado uma semana antes. Após o corrido uma referência de endereço do pintor é à Rua Doutor Rego Barros, nº 65, no Santo Cristo, na entrada do morro da Favela do Morro da Providência. As metamorfoses vividas pela cidade são narradas nas obras de Gustavo Dall’Ara, algumas de maneira mais explícita como a temática favela que, a partir de 1910, torna-se recorrente, com luminoso cromatismo, beleza e dignidade, retratando os excluídos numa sociedade pós-escravocrata, com negros, sem direito a terra e fora do mercado de trabalho, ocupado por imigrantes, a quem restou a habitação nas favelas próximas à região central onde faziam “Bicos”. Antagonicamente no Salão Nacional de Belas Artes de 1913, Dall’Ara, expôs telas da Favela: •Subindo o morro, •Ronda à favela e •Tarefa pesada. Conquistou a Grande Medalha de Prata. Portador de epilepsia é acometido por um mal mais discriminatório nesta época: a sífilis. Com o agravamento dos males, em 1923, diagnosticado com uma complicação da sífilis que invade o sistema nervoso, atingindo o cérebro, é internado no Dispensário Afrânio Peixoto e transferido a Hospital-Colôniade Psicopatas de Vargem Alegre no Rio de Janeiro, onde suicida-se, atirando-se do alto do segundo andar do pavilhão masculino. No livro, “Pequenos estudos sobre Arte” de 1926, Moises Nogueira da Silva dedica um capitulo ao artista que tambem teve uma importante biografia editada por Laudelino Freire, em 1915, trazendo relatos e informações do próprio artista. Em 1986, Ronaldo do Valle Simões, Umberto Cosentino e Sandra Quintella, publicaram um livro biográfico de Gustavo Dall´Ara. Possui obras no Museu Nacional de Belas Artes, no Museu da República, no Museu de Arte do Rio de Janeiro e outros
Francisco Aurelio de Figueiredo e Melo (1854 - 1916)
Óleo sobre Tela Medidas: 74 x 82 cm. / 94 x 103 cm. Floresta da Tijuca Pintor da chamada “Era Romântica” da pintura brasileira do Segundo Reinado, em que o imperador Dom Pedro II, liderou a formação da imagem de um país com características nacionalistas, em progresso e civilizado. Nas pinturas, Tiradentes Esquartejado de Pedro Américo e “Martírio de Tiradentes” de Francisco Aurélio, a imagem de Tiradentes passa a ser do herói nacional, fundindo o romantismo neoclássico ao realismo e ao simbolismo, restaurando a memória nacional, ao mesmo tempo que lhe conferem identidade. Carta de Pero Vaz de Caminha, no Museu Histórico Nacional Cabral avista o Brasil Descobrimento do Brasil, 1887 Abdicação Pedro I do Brasil Martírio de Tiradentes Alegoria da Redenção dos Amazonas Retrato de D. Pedro II, de 1883, hoje no Museu Imperial, em Petrópolis. Filho do violinista Daniel Eduardo de Figueiredo e de Feliciana Cirne, estudou, com seu irmão Pedro Américo e seu substituto, o francês Jules Le Chevrel, na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Datam do ano de 1871, então com dezessete anos, as suas primeiras caricaturas publicadas no periódico A Comédia Social e, recebeu, Mostra Desenho Figurado, da Academia Imperial de Bellas Artes, medalha de prata e pequena medalha de ouro. Dos 19 aos 21 anos, de 1873 a 1875 colabora como caricaturista no periódico “Semana Ilustrada”, com séries emblemáticas como: “Os Mistérios de Todos os Dias na Côrte” que ganhou fama em 1874. Dos 22 aos 24 anos, entre 1876 e 1878 estuda com Antonio Ciseri, Nicolò Barabino e Stefano Ussi, em Florença. De volta ao Rio de Janeiro, realiza ainda frequentes viagens à Europa, entre 1878 e 1879, colabora com o periódico Diabo Coxo, no Recife. Nos anos 1880, visita outros países europeus e participa das edições da Exposição Geral de Belas Artes: 1884 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, 1894 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Geral de Belas Artes, 1895 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição Geral de Belas Artes, 1896 - Rio de Janeiro RJ - 3ª Exposição Geral de Belas Artes, 1898 - Rio de Janeiro RJ - 5ª Exposição Geral de Belas Artes, 1899 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, Como jornalista, Autor do romance, “O missionário” de 1899 que foi publicado no Correio do Povo, do Rio de Janeiro durante o período de 21 de abril a 08 de agosto de 1890. Torna-se conhecido pelos quadros Francesca da Rimini, de 1893, e Último Baile da Ilha Fiscal de 1905, ano que escreveu o Hino do Estado da Paraíba, musicado por Abdon Felinto Milanês e apresentado pela 1ª vez no dia 30 de junho. Nos anos 1900 continuou a participado das mostras oficiais: 1901 - Rio de Janeiro RJ - 8ª Exposição Geral de Belas Artes, 1902 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Geral de Belas Artes, 1912 - Rio de Janeiro RJ - 19ª Exposição Geral de Belas Artes, 1915 - Rio de Janeiro RJ - 22ª Exposição Geral de Belas Artes, 1916 - Rio de Janeiro RJ - 23ª Exposição Geral de Belas Artes, EXPOSIÇÕES PÓSTUMAS: 1940 - São Paulo SP - Exposição Retrospectiva: obras dos grandes mestres da pintura e seus discípulos, no Salão de Arte Almeida Júnior da Prefeitura Municipal de São Paulo 1948 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva da Pintura no Brasil, no MNBA 1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA 1950 - Bahia - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, s.l. 1950 - Paraíba - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, s.l. 1950 - Pernambuco - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, s.l. 1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados 1956 - Rio de Janeiro RJ - Exposição comemorativa do centenário do nascimento do artista, no MNBA 1977 - Rio de Janeiro RJ - Aspectos da Paisagem Brasileira: 1816-1916, no MNBA 1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes 1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal 1986 - São Paulo SP – Dezenove vinte: uma virada no século, na Pinacoteca do Estado 1989 - Rio de Janeiro RJ - O Rio de Janeiro de Machado de Assis, no CCBB 2000 - Rio de Janeiro RJ - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Carta de Pero Vaz de Caminha, no Museu Histórico Nacional 2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal 2005 - São Paulo SP - Homo Ludens: do faz-de-conta à vertigem, no Itaú Cultural 2010 - São Paulo SP - 6ª Sp-Arte, na Fundação Bienal.
Joaquim José INSLEY PACHECO - (Cabeceiras de Basto, Portugal 1830 - Rio de Janeiro, 1912)Fotógrafo da Casa Imperial Brasileira. Importantíssima obra, já quase bicentenária, retratando Jacarepaguá visto da Barra da Tijuca. Ex coleção Antonio Machado. Medidas: 14 x 24 cm. / 43 x 52 cm. Óleo sobre Cedro De Portugal, veio ao Brasil na época do Império. Década de 1840 chegou, muito jovem, a Fortaleza onde aprendeu fotografar com o irlandês Frederick Walter. Nos anos de 1849 e 1851, estudou com grandes fotógrafos da época em Nova Iorque. Na sua volta ao Brasil tornou-se Fotógrafo da Casa Imperial em 1855. Recebeu o título de Cavaleiro da Ordem de Cristo de Portugal. Como pintor, fez parte dos salões da Academia Imperial de Belas Artes de 1859, 1864, 1865, 1866, 1867, 1868, 1875. Recebeu uma medalha de prata da Academia Imperial de Belas Artes em 1866. Estudou pintura e desenho com François-René Moreaux e Karl Linde. Sua obra retrata a iconografia, família real e aristocratas de seu tempo. Participou, entre outras, das seguintes exposições: 1859, 64-68, 75 – Exposição Geral de Belas Artes, Academia Imperial de Belas Artes, Rio de Janeiro 1866, recebe medalha de prata na Academia Imperial de Belas Artes 1867, recebe menção honrosa na Academia Imperial de Belas Artes 1894, 98, 99, 1904, 07, 09, 10 e 11 Exposição Geral de Belas Artes, Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro Em 1898 recebe medalha de prata do Salão Nacional de Belas Artes Em 1899 recebe medalha de prata do Salão Nacional de Belas Artes 1862 – Exposição Universal de Londres, Londres, Inglaterra. 1865 – Exposição Internacional do Porto, Porto, Portugal, medalha de primeira classe. 1867 – Exposição Universal de Paris, Paris, França. 1873 – Exposição Universal de Viena, Viena, Áustria, menção honrosa. 1876 – Exposição Universal de Filadélfia, Filadélfia, Estados Unidos. 1882 – Exposição Continental de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina. 1889 – Exposição Universal de Paris, Paris 1904 – Louisiana Purchase Exposition, Louisiana, Estados Unidos, medalha de ouro. 1906 – Salão dos Aquarelistas, Rio de Janeiro. MOSTRAS PÓSTUMAS: 1976 – Pioneer Photographers of Brazil 1840/1920, The Center for Inter-American Relations, Nova York, Estados Unidos. 1981 – Exposição Fotografias Brasileiras Raras da Biblioteca Oliveira Lima, Museu de Imagem e do Som, São Paulo. 1987 – Exposição Fotografias. Collecção D. Thereza Christina Maria, na Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. 1993 – Poses e Trejeitos na Era do Espetáculo: a fotografia e as exposições universais no século XIX, Museu Imperial, Petrópolis, RJ; Museu Casa de Benjamin Constant, Rio de Janeiro; Casa da Fotografia, Fuji São Paulo. 2000 – O Século XIX na Fotografia Brasileira: coleção Pedro Corrêa do Lago, Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty, Brasília, DF. 2000 – A Coleção do Imperador: fotografia brasileira e estrangeira no século XIX, Centro Português de Fotografia, Porto, Portugal.
OSCAR PEREIRA DA SILVA CLICK AQUI E ASSISTA O VIDEO (1867 - 1939) Artista premiado com o maior prêmio da ENBA: "Viagem ao estrangeiro". "Lavadeiras". Óleo sobre tela. Assinado, cid. Medidas: 130 x 71 cm. Na Moldura:153 x 94cm. Reproduzido no Catálogo de Agosto de 2008, de nossos correlatos em Casa leiloeira privada e comercial: Bolsa de Arte do Rio de Janeiro. No período do Império estudou entre 1882 e 1887, estudou na Academia Imperial das Belas Artes, no Rio de Janeiro e auxiliou seu professor, Zeferino da Costa, na decoração da Igreja da Candelária. Com 15 anos, em 1880, recebeu a pequena medalha de ouro em desenho da Academia Imperial de Belas Artes, Aos 16 anos, recebeu medalha de ouro em pintura histórica e modelo vivo. Em 1882, recebeu novamente medalha de ouro em pintura histórica. Em 1887 ganha o Prêmio de Viajem da academia, seguindo, somente em 1890 para a França. Em 1896, transfere-se para São Paulo. No inicio da Republica, São Paulo, continha elites ligadas a cafeicultura, que assumiam papel de destaque no canário político nacional em contrapartida a antiga monarquia o Rio de Janeiro. Os intelectuais empenhavam-se na construção da imagem da história da cidade. Os pintores, produziram iconografias de pinturas históricas, construindo uma narrativa que colocasse em destaque o estado como liderança na República. Oscar Pereira da Silva, nesse gênero artístico estabeleceu-se como pintor de história, mais importante do sistema acadêmico. Afonso Taunay, foi diretor do Museu Paulista, quando encomendou, de Oscar Pereira da Silva, para a comemoração do Centenário da Independência em 1922, duas grandes obras marcantes da história brasileira: “Desembarque de Dom Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500” e “A Corte de Lisboa” Em 1897, ganha medalha de ouro com Escrava Romana, hoje na Pinacoteca de SP Em 1908, recebeu o grande prêmio da importantíssima exposição comemorativa da abertura dos portos do Brasil. Em 1937, recebeu o prêmio máximo, o Grande Premio de Honra da na Exposição Nacional de Belas Artes. Em 1897 participou da fundação da Escola de Belas Artes em São Paulo, onde viria a lecionar. Também foi professor do Liceu de Artes e Ofícios, Em 1933, recebeu grande medalha de ouro no Salão Paulista de Belas Artes. OBRAS PÚBLICAS EM SÃO PAULO: Teatro Municipal de São Paulo, Igreja de Santa Ifigênia, Igreja da Consolação, Igreja do Rosário, Igreja Nossa Senhora da Conceição, Igreja Santa Cecília.
OSCAR PEREIRA DA SILVA (São Fidélis - RJ, 1867 - São Paulo - SP, 1939) Artista premiado com o maior premio da ENBA: "Viagem ao estrangeiro". OVAL Medidas: 69 x 39 cm. / 80 x 43 cm. Óleo sobre cartão. Flores, natureza morta. Consta de selo no verso: Restaurado em 1999 por Renata Weithermer.
Em 1882, matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes Em 1887, tornou-se ajudante de Zeferino da Costa na decoração da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. Em Paris, Oscar foi pensionista do ateliê de dois dos maiores conservadores, Léon Bonnat e Jean-Léon Gérôme, que atendia aos pedidos de oficiais do governo francês. Em 1896 retornou ao Brasil. No Rio de Janeiro, realizou uma exposição individual no salão da Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Em São Paulo e lecionou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e fundou o Núcleo Artístico, que, mais tarde, se transformaria na Escola de Belas Artes, onde deu aulas. Entre 1903 e 1911, decorou o Theatro Municipal de São Paulo, elaborando três murais: O Teatro na Grécia Antiga, A Dança e A Música. Sua pintura era muito apreciada pelas elites ligadas a cafeicultura, as quais assumiam cada vez mais um papel de destaque no canário político, devido a instauração da República no país, gerando a produção de iconografias locais. A experiência de trabalhar na decoração da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, gerou frutos em São Paulo, tendo a oportunidade de decorar, juntamente com Benedito Calixto, a Igreja de Santa Cecília e as igrejas de Santa Ifigênia, da Consolação e do Rosário, em São Paulo. Na cidade de São Paulo estão os principais trabalhos do artista, entre os quais se destacam "Escrava Romana" (1894), "Infância de Giotto" (1895), "Fundação de São Paulo" (1909) e "Desembarque de Cabral em Porto Seguro" (1900), entre outros preservados pela Pinacoteca de São Paulo e pelo Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Após retornar de Paris em novembro de 1930, surge modificações em suas telas de composições mais despreocupadas, paleta mais claras, pinceladas soltas, contudo preservando o primor no desenho.
ESCOLA CATALÃ - Século XVIII - SAN RAMÓN NONATO ("NÃO- NATO") Óleo sobre tela Medidas: 147 x 102 cm.; na moldura: 170 x 124 cm. Obra com tratamento de conservação e restauro. ICONOGRAFIA: Em trajes de Mercedário, ele aguarda de joelhos a transmissão dos estigmas pelo Cristo, descido da cruz e rodeado dos instrumentos de martírio. DA TRADIÇÃO: O heróico redentor dos cativos San Ramón, conhecido pelo nome de "Não-Nato" ou não nascido, porque nasceu um dia após a morte de sua mãe, era natural de Portell, no principado da Catalunha. No noa 1.224, ingressou na Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, que também tornou-se santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo. Ramón sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, RAMÓN MONATO foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, quando tinha, apenas, quarenta anos de idade. ALGUMAS OBRAS EM MUSEUS DE REFERÊNCIA: San Ramón Nonato coronado por Cristo ,Diego González de la Vega (1628-1697) ; Carcereiros islâmicos põem um cadeado na boca de São Ramimundo Nonato para que não prossiga pregando. Vicente Carducho (1576 - 1638), Museo del Prado
INSÍGNIA FRANCESA REI LOUIS XVIII- FRANÇA (1814-1819) "VIVE LOUIS XVIII"- "DIEU ET MON ROI". Decoração "flor de Lis", em forma de cruz de oito pontas esmaltada de branco. Anverso com perfil de Luís XVIII cingido com a legenda: "DEUS E O REI", no verso reverso "flor de Lis" : "VIVE LE ROI", 2,5 X 2,5 CM / 5G
EMBLEMA DE IRMANDADE DE N. SRA DAS DORES, PRATA BRASILEIRA, SÉCULO XIX. Medidas: 18 x 8 x 1,5 cm. peso: 46 g. DA DEVOÇÃO: Emblemas feitos em prata de pouca espessura, usados presos às sacolas de esmolas que passavam de mão em mão entre os fiéis durante as missas, identificando a irmandade que recolhia os óbolos. (...)Variam de 10 a 12 cm. de altura com peso médio de 20 g. O coração encimado por uma chama é um porta-voto. Nele eram depositados votos perpétuos que os religiosos escreviam em pequenos pedaços de papel e ofereciam a Deus. Corações com punhal são associados a Irmandades de Nossa Sra. das Dores. FONTE: O Ofício da Prata no Brasil, H. M. Franceschi, página 163.
EMBLEMA DA ORDEM DOS AGOSTINIANOS, PORTUGAL, SÉCULO XVIII ESCULTURA EM MADEIRA TALHADA, DOURADA, POLICROMADA, OLHOS DE VIDRO. Consta antiga coroa em filigrana portuguesa: prata com banho de ouro. Medidas: 11 x 5 x 5 cm. Peso: 26 g.
ELEMENTOS: ÁGUIA BICÉFALA (REPRESENTA O PODER E A NOBREZA DO CONHECIMENTO), O CORAÇÃO EM CHAMAS (REPRESENTA O ARDOR DO AMOR DE DEUS); A MITRA (REPRESENTA O PODER EPISCOPAL); O BÁCULO (REPRESENTA O CAJADO DO PASTOR); E O LIVRO (REPRESENTA A SABEDORIA) DA ORDEM: Ordo Eremitarum Sancti Augustini, ordem religiosa mendicante establecida pela Igreja católica no pontificado de Inocencio IV no ano 1244. LEMA: "Anima una et cor unum in Deum" ( "Uma alma e um só coração para com Deus" ) HÁBITO: Bata preta, cinto de couro de uma peça e capuz preto na altura do cotovelo. MEDIDAS: 18,5 X 16,5 X 16 CM DA ICONOGRAFIA: "O IMPÉRIO DOS MIL ANOS E A ARTE DO "TEMPO BARROCO": A ÁGUIA BICÉFALA COMO EMBLEMA DA CRISTANDADE" (...) "German Bazin, prudentemente, não lança tudo à conta dos Felipes, monarcas espanhóis do ramo Habsburgo alemão. Verifica que não é possível recuar a data dos dois altares colaterais do Embu para trás dos primeiros anos do século XVIII, quanto mais para antes de 1640, fim do Brasil filipino, razão pela qual vê ali apenas um tema heráldico usado como adorno ou símbolo; e pergunta: "Não é o emblema da Ordem Agostiniana"? Conjeturando, ele identifica o caso dessa igreja jesuítica com algo já conhecido, com "a soberba águia bicéfala que sela a fachada e o arco-cruzeiro de São João Novo do Porto", igreja que sabe ser dos Eremitas Descalços de Santo Agostinho. E conclui que a insígnia da igreja portuense é uma alusão a Santo Agostinho, é "tão-somente a insígnia da 'águia de Hipona'". Na mesma linha de raciocínio, ele estabelece que as águias bicéfalas decorando púlpitos tais como o de uma capela privada paulista (Capela de Santo Antônio de Lisboa, em São Roque) e o da Igreja da Misericórdia, de Olinda, Pernambuco, são uma alusão a Santo Agostinho, devendo significar "o voo da eloquência". Aqui, cabe uma ressalva: o emblema da Ordem Agostiniana geralmente era formado por um coração flamejante atravessado por uma seta, sobre um livro aberto - uma investigação alargada evidencia isso ao investigador que quer enfrentar o tema. A colocação desse emblema no interior de uma águia bicéfala é fato contemporâneo à difusão das teses quinto-imperiais, na segunda metade do século XVII, fato que passou despercebido de Bazin. É sintomática a colocação, na década de 1670, de uma águia bicéfala na portada da igreja de Nossa Senhora da graça, do convento de Santo Agostinho que está diante do Paço dos Duques de Bragança, em Vila Viçosa. "(...) FONTE: https://www.scielo.br/j/anaismp/a/KjpcYH3ChqGRTSq76KD3tRh/?lang=pt#
RELICÁRIO CORDIFORME, PINGENTE ARTICULADO EM PRATA STERLING, 925 MLS. FINAMENTE CINZELADO EM ROCALHAS E ORNATOS. INGLATERRA, SÉCULO XIX. 4 X 4 X 1 CM / 15G
NAVETA em prata, contraste do Porto, Portugal: José de Almeida Brandão Aguiar Penetra (Porto, Portugal), usado entre 1861-1867* *Marcas 107-109 reproduzida no livro Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Volume 1, página 12. Marca do prateiro MFM número:1417, página 146. Ex- coleção Jorge e Odaléa Brando Barbosa. Consta da inscrição: Venerável Ordem Terceira da Immaculada Conceição. Medidas: 14,5 x 14 x 6,5 cm. Peso: 179 g.
REFERÊNCIAS: A NAVETA (pequena nave em referência ao seu formato) é o vaso destinado a conter os grãos de incenso que são queimados nas celebrações solenes. A naveta começou a ganhar uma forma de navio durante a Idade Média. Isto ao mesmo tempo significada duas coisas: A primeira é a lembrança da Igreja como a Barca de Pedro. A segunda é que nossa vida espiritual deve ser sempre um caminho, daqui às Mansões Eternas. O navio simboliza esta mobilidade. É conduzida nas procissões por um acólito ou coroinha denominado naveteiro ou naviculário. Chegando à frente do altar, o naveteiro faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda com o turiferário à direita do altar a chegada do sacerdote e a incensação da cruz e do altar. Nos demais momentos da celebração em que se usa o incenso (Evangelho, Apresentação das Oferendas e Sanctus) o naveteiro igualmente acompanha o turiferário, apresentando a naveta ao sacerdote ou diácono quando necessário. Nas demais celebrações feitas com solenidade em que se utiliza o incenso, o naveteiro também acompanhe o turiferário seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração.
Antigo recipiente para os "Santos Óleos" em prata italiana, século XIX. Encimado por crucifixo e marcado: OI (l'olio degli infermi) Medidas: 6 x 3 x 3 cm. Peso: 36 g. DA TRADIÇÃO: Os santos óleos (crisma, catecúmenos e enfermos) são abençoados na missa do crisma, que é celebrada na quinta-feira santa presidida pelo bispo. Nessa missa utilizam-se os vasos maiores (ânforas com capacidade de conter até alguns litros de óleo de oliva), e após esta celebração, os óleos são armazenados em vasos menores e levados pelos párocos às diversas igrejas da diocese para serem utilizados na celebração dos sacramentos (crisma, batismo e unção dos enfermos). – Óleo dos Catecúmenos: desse modo, concede a força do Espírito Santo aqueles que serão batizados para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal. – Óleo dos Enfermos:é um sinal utilizado pelo sacramento da Unção dos Enfermos, que dessa forma, traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. Assim, o doente é ungido na fronte e na palma das mãos. – Óleo do Crisma: É um óleo utilizado nas unções consacratórias dos seguintes sacramentos: portanto, depois da imersão nas águas do batismo, o batizado é ungido na fronte; na Confirmação é o símbolo principal da consagração, primeiramente, na fronte; depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do neo-sacerdote.
RELICÁRIO - ESCAPULÁRIO (FRENTE E VERSO) PRATA FILIGRANADA, PORTUGAL SÉCULO XIX. PINTURA MANUAL EM MINIATURA FIGURANDO O APÓSTOLO SÃO PAULO E SANTA RITA DE CÁSSIA. 6 X 5,5 X 1 CM / 16G (PESO BRUTO)