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Djanira - Nossa Senhora da Conceição - Medidas 65 x 54 cm – Óleo Sobre Tela - Assinada no Canto Inferior Direito - Década de 1960/1970
Esta obra pertenceu à coleção particular do Dr. Paulo Antunes que ocupou o cargo de Secretário do Trabalho e Cultura Popular do Estado de Minas Gerais quando o Sr. José Magalhães Pinto foi o Governador do Estado de Minas Gerais entre 1961 a 1966. Na fotografia acima está a filha do Dr. Paulo Antunes, Sônia Maria de P. Antunes Carvalho, no dia do seu casamento com o Dr. Francisco Galvão de Carvalho, que aconteceu na Igreja de Lourdes, em Belo Horizonte, em 21.04.1962. A recepção do casamento ocorreu na casa da família, no bairro Cidade Jardim, na rua Eduardo Porto, 237, na capital mineira. Esta obra-prima da artista Djanira está na família desde esta época. Djanira da Motta e Silva (Avaré, São Paulo, 1914 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1979). Pintora, desenhista, cartazista, gravadora. Destaca-se como um nome importante do modernismo brasileiro. Em sua obra coexistem a religiosidade e a diversidade de cenas e paisagens do Brasil. A infância e a adolescência da artista se caracterizam pela vida simples e pelo trabalho no campo. Retrata Avaré, cidade no interior de São Paulo onde nasce, e Porto União, cidade de Santa Catarina onde cresce e trabalha na lavoura. Muda-se para São Paulo em 1932. Em 1937, é internada com tuberculose em um sanatório de São José dos Campos, no qual começa a desenhar. O aspecto religioso dos trabalhos de Djanira está presente desde seu primeiro desenho – um Cristo (1939) feito no sanatório de São José dos Campos. Para o crítico Clarival do Prado Valladares (1918-1983), os temas prosaicos ganham “transcendência plástica”, levando o objeto captado para outro plano. Valladares afirma, além disso, que a dualidade da obra de Djanira, composta pela fusão entre pintura mística e pintura terrena, tem “resultado” que “surpreende pela poesia e drama”. Após a estadia no sanatório, muda-se para o Rio de Janeiro em 1939 e abre uma pensão no bairro de Santa Teresa, onde convive com artistas modernistas como Milton Dacosta (1915-1988), Carlos Scliar (1920-2001), a portuguesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), o húngaro Arpad Szenes (1897-1985) e o romeno Emeric Marcier (1916-1990). Também em 1939, assiste a aulas de pintura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. A sua obra inaugural possui temas caros à chamada arte primitiva ou ingênua, como as festas folclóricas, mas com elementos do modernismo: um exemplo são as padronagens, como a do quadro Costureira (1951), e as imagens sem perspectiva em que os corpos parecem colagens, como o cartaz para a peça Orfeu da Conceição (1956), que lembram os trabalhos do pintor francês Henri Matisse (1869-1954). O escritor Paulo Mendes Campos (1922-1991) nota essa ambivalência em seu trabalho e afirma que Djanira “nos comunica a ingenuidade brasileira” com “técnica muito disciplinada”. A artista retrata igualmente aquilo que habita sua memória e o que a rodeia no bairro de Santa Teresa: o cotidiano de trabalhadores, as festas de rua, as paisagens, os amigos e parentes. Os temas da vida simples e do trabalho no campo reaparecem em sua pintura. O mote se estende ao longo da carreira e se repete, por exemplo, no quadro Cafezal (1952). Em 1942, expõe pela primeira vez na Divisão Moderna do Salão de Belas Artes e, no ano seguinte, faz sua primeira individual no edifício da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro. Em 1943, participa da exposição Pintura Moderna Brasileira na Royal Academy of Arts, em Londres, Inglaterra. Nessa época, também expõe suas obras na Argentina, no Uruguai e no Chile. Entre 1944 e 1947, mora nos Estados Unidos e em 1946 realiza exposição individual na New School for Social Research, em Nova York. Expõe igualmente em Washington e Boston. Também participa da exposição de Arte Moderna no Musée National d'Art Moderne [Museu Nacional de Arte Moderna], em Paris. Nos anos 1950, após temporada nos Estados Unidos, volta ao Brasil e decide viajar o país e retratar sua diversidade. Se antes as cenas representadas eram seu ambiente natural de vida e trabalho, agora a artista viaja em busca de material para sua produção. Em diversos estados brasileiros, realiza pinturas de colhedores de café, vaqueiros, mulheres no campo e na praia, índios, tecelões, oleiros e trabalhadores de usinas de cana-de-açúcar. As cenas não se restringem ao trabalho rural: há operários da indústria automobilística e mineiros, como mostram as pinturas dos anos 1960 e 1970. Seu interesse nas cenas únicas do cotidiano dos trabalhadores resulta em uma pintura que transcende essa singularidade e busca o “aspecto permanente do assunto”, conforme afirma o crítico José Valladares. Um vendedor de gaiolas revela uma espécie de personalidade comum a todos os outros vendedores, como se Djanira buscasse, na multiplicidade da cultura brasileira, arquétipos que se repetem. Da sua produção, destacam-se obras marcantes como o mural Candomblé (1957), para a casa do escritor Jorge Amado (1912-2001); os azulejos da Capela de Santa Bárbara (1958), Rio de Janeiro; e as ilustrações do livro Campo geral (1964), do escritor Guimarães Rosa (1908-1967). Em 1977, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, promove uma retrospectiva de sua trajetória. Após sua morte, seus quadros são expostos em diversas exposições nacionais e internacionais. No acervo do MNBA estão abrigadas 813 de suas obras.
Fonte: Itaú Cultural
CONDIÇÕES DO LEILÃO
I – A Errol Flynn procurou descrever com fidelidade as características técnicas das obras a serem leiloadas e garante a autenticidade em solidariedade com os proprietários das obras.
II – Os interessados deverão analisar fisicamente as obras de seu interesse, em relação ao estado de conservação e integridade, de 23 a 27/04/2025, de 10 às 20 hs, na galeria. Após o arremate não serão admitidas desistências.
III – O leilão será realizado de forma ON-LINE e PRESENCIAL em 28/04/2025, segunda-feira, às 19:30hs.
IV – O leiloeiro poderá receber ordens de arremate com limites máximos indicados pelos interessados e, como mandatário que é dos proprietários das obras, poderá recusar lances que não atinjam a pretensão dos consignantes.
V – Serão aceitos lances prévios enviados para CONTATO@ERROL.COM.BR até 3 hs antes do horário do leilão, mediante identificação completa do interessado (nome, CPF, RG e endereço), dos lotes de seu interesse, o valor individualizado em cada obra do interessado e, por fim, se quer que liguemos durante o leilão no momento em que os lotes de seu interesse entrarem.
VI – Os lances ofertados deverão obedecer a Tabela de Incremento de Lances fixado abaixo.
VII – O pagamento poderá ser parcelado em ATÉ 3 VEZES, sendo que na primeira parcela será incluída a comissão de leiloeiro oficial no percentual de 5,25% sobre o valor total do arremate. NÃO TRABALHAMOS COM CARTÕES.
VIII – A retirada das obras arrematadas será feita nos dias 29 e 30/04 e 02/05/2025, de 10 às 17hs. Realizamos a cotação e embalagem das obras arrematadas para fora de Belo Horizonte. O custo do transporte é responsabilidade dos arrematantes.
IX – Caso o arrematante não faça a retirada das obras no prazo informado, deixando de efetivar o devido pagamento, poderão o leiloeiro, a Errol Flynn ou o proprietário da obra vendida: a) Considerar desfeita a venda e executar judicialmente o arrematante exigindo o pagamento de 30% sobre o valor do arremate, a título de multa compensatória e perdas e danos, e a comissão do leiloeiro, com correção monetária, juros e demais acréscimos legais, ou; b) Executar judicialmente o arrematante, pelo total do preço da arrematação e da comissão, com correção monetária, juros e demais acréscimos legais. Nestas duas hipóteses poderá o leiloeiro, a Errol Flynn ou o proprietário das obras vendidas promover o saque da letra de câmbio à vista, das referidas quantias.
X – Os arrematantes não poderão alegar, para qualquer fim de direito, o desconhecimento destas condições.
XI – Eventuais litígios referentes ao leilão estarão subordinados à jurisdição da cidade de Belo Horizonte/MG, qualquer que seja o domicílio das partes. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, em especial pelo Decreto 21.981, de 1932, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427, de 1933.como mandatário que é dos proprietários das obras, poderá recusar lances que não atinjam a pretensão dos consignantes, bem como retirar lotes sem dar quaisquer explicações sobre o motivo de sua retirada.
XII – Os arrematantes não poderão alegar, para qualquer fim de direito, o desconhecimento destas condições.
XIII – Eventuais litígios referentes ao leilão estarão subordinados à jurisdição da cidade de Belo Horizonte/MG, qualquer que seja o domicílio das partes. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, em especial pelo Decreto 21.981, de 1932, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427, de 1933.como mandatário que é dos proprietários das obras, poderá recusar lances que não atinjam a pretensão dos consignantes, bem como retirar lotes sem dar quaisquer explicações sobre o motivo de sua retirada.
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