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Humberto Cozzo obras - Guia das Artes
Humberto Cozzo
Informações
Nome:
Humberto Cozzo
Biografia

Bartolomeu (dito Humberto) Cozzo (1900: São Paulo, SP – 1981: Rio de Janeiro, RJ). Escultor.

1920 – Concluiu o curso do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, frequentando em seguida o ateliê de escultura de Amadeu Zani, na mesma cidade. 1922 – Conquistou o primeiro prêmio de escultura do Salão do Centenário, na capital paulista. 1928 – Obteve a medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. c.1930 – Mudou-se para o Rio de Janeiro, após vencer o concurso público para a execução de uma estátua do escritor José de Alencar, a ser instalada em Fortaleza (CE). Executou, então, a obra no estilo art déco. 1937/38 – Integrou o júri do Salão Paulista de Belas Artes; e também o do Salão Nacional de Belas Artes, em 1941. 1950 – Participou de uma exposição nacional de escultura, promovida no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro. No ano seguinte, participou da 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Ao longo da carreira, participou de exposições no exterior: Argentina (2º prêmio no Salão de Belas Artes de Buenos Aires), Uruguai, Chile, Cuba e Portugal. 1964 – Passou a integrar a Comissão Nacional de Belas Artes.

Sua vasta produção escultórica espalha-se por várias cidades brasileiras. No Rio de Janeiro, destacam-se os trinta e três baixos-relevos em mármore executados para o antigo prédio do ministério da Fazenda; o mausoléu aos mortos na insurreição comunista de 1935, no Cemitério de São João Batista; o monumento a Machado de Assis, situado em frente ao prédio da Academia Brasileira de Letras; a herma de Olavo Bilac, no Passeio Público; o mosaico da fachada da sinagoga situada na rua Tenente Possolo; e as esculturas e altos relevos da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro. Também merecem destaque o painel em relevo para a palácio do governo do Paraná e o Monumento do Centenário, em Curitiba; o Altar da Pátria, em João Pessoa (PB); o monumento à Princesa Isabel, em Juiz de Fora (MG); e a ornamentação do jazigo da Princesa Isabel e do Conde d’Eu, na catedral de Petrópolis (RJ). Dedicou grande atenção ainda à produção de bustos, tendo retratado diversas personalidades do mundo político e artístico do país. Presidiu por duas vezes a Sociedade Brasileira de Belas Artes e foi fundador e diretor da Associação dos Artistas Brasileiros. O MNBA possui obras de sua autoria (Árvore Humana, Madona e Jesus Trabalhador, entre outras), que se espalham também por museus de São Paulo, Buenos Aires, Montevidéu e Lisboa.

Cronologia

Principais exposições coletivas:

1925-44 – Diversas edições da Exposição Geral de Belas Artes / Salão Nacional de Belas Artes, Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) / MNBA, Rio de Janeiro, RJ – medalha de prata (1928). 1931 – Salão Revolucionário, ENBA, Rio de Janeiro, RJ. 1935/37/42 – 3º, 5º e 8º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, SP. 1978 – Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, Rio de Janeiro, RJ. 1984-85 – 7º e 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza, CE / Rio de Janeiro, RJ. 1986 – Tradição/Contradição, Museu de Arte Contemporânea, Curitiba, PR. 1998 – Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, RJ. 2000 – Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, Fundação Bienal, São Paulo, SP.

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