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Belmiro Barbosa de Almeida obras de - Guia das Artes
Belmiro Barbosa de Almeida
Informações
Nome:
Belmiro Barbosa de Almeida
Nasceu:
Serro, Minas Gerais (25/05/1858)
Faleceu:
Pariz, França (12/06/1935)
Biografia

Belmiro Barbosa de Almeida (Serro MG 1858 - Paris, França 1935). Pintor, desenhista, caricaturista, escultor, professor e escritor.

Entre 1869 e 1880, frequentou o Liceu de Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro. Lecionou desenho no Liceu de Artes e Ofícios, entre 1879 e 1883, e na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, entre 1893 e 1896. A partir de 1884, passou a viver entre Rio de Janeiro e Paris, época em que sua obra adquiriu um certo redirecionamento estético.

Praticou vários gêneros, de paisagens a figuras, tendo incursionado pelo pontilhismo e pelo futurismo, que conheceu na Europa. Dotado de bom desenho, foi figurativista de mérito, tendo colaborado com blocos carnavalescos do Rio de Janeiro. Como caricaturista usou também os anagramas Bromeli e Romibel.

Cronologia

1869 – Ingressou no Liceu de Artes e Ofícios e na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, tendo estudado com Zeferino da Costa e Agostinho da Mota. 1877 – Publicou sua primeira caricatura na Comédia Popular. 1878 – Frequentou o Ateliê Livre, criado por Rodolfo Amoedo e Henrique Bernardelli, que reuniu alunos descontentes com o ensino oficial. Viajou a Paris, onde teve contato com as obras dos impressionistas, em particular Edgar Dégas e Édouard Manet. Na capital francesa, participou do ambiente cosmopolita, efeverscente e polêmico, que o levaria ao amadurecimento intelectual. 1886 - Regressou ao Brasil e fundou o jornal Rataplan. 1886-1901 – Publicou caricaturas e charges em periódicos do Rio de Janeiro, como O Malho, O Binóculo, Diabo a Quatro, A Cigarra e A Bruxa. 1888 – Retornou a Paris, onde manteve contato com artistas pós-impressionistas. 1892 – Começou a desenvolver sua técnica pontilhista quando estava na Itália. 1901 – Criou o periódico, João Minhoca. 1906 – No Salão Nacional de Belas Artes apresentou algumas das obras que mais o distinguiram, como Amuada e Dame à la Rose (ambos os quadros pertencem hoje ao Museu Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro). 1915-25 – Participou do Conselho Superior de Belas Artes. 1930 – Foi o primeiro presidente do Sindicato dos Artistas, que teve papel relevante no apoio material a artistas empobrecidos. É de sua autoria uma escultura popular em Botafogo, no Rio de Janeiro, o Manequinho (que evoca uma obra semelhante de menino urinando, que existe em Bruxelas). Para o túmulo de Afonso Pena, no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro, esculpiu uma mulher. 1984 – Foi publicado o livro Belmiro de Almeida (1858-1935), de autoria de José Maria dos Reis Junior. Realizou, entre outras, as seguintes mostras individuais: 1890 – Ateliê Livre, Rio de Janeiro, RJ. 1917 – Galeria Jorge, Rio de Janeiro, RJ.

Participou de várias exposições coletivas, como as que se seguem: 1874-78, 80 e 84 – Exposição Geral de Belas Artes, Academia Imperial de Belas Artes, Rio de Janeiro (Medalha de prata na edição de 1884). 1898, 1900, 05-07, 09 e 21 – Exposição Geral de Belas Artes, Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro (Medalha de ouro na edição de 1921). Foi incluído postumamente em três mostras realizadas no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro: 1943 – Pintura religiosa. 1948 – Retrospectiva da pintura no Brasil. 1952 – Um século de pintura brasileira. Existem obras suas no Museu Nacional de Belas Artes, na Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, no Rio de Janeiro; e no Museu de Arte de São Paulo.

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